Em 1° de julho de 1998, no Centro de Humanidades da Universidade Estadual do Ceará, acreditou-se em um projeto de pré-vestibular voltado para alunos de escola pública. Na época, o Professor Moraes (João Nogueira Mota) era o diretor do centro. O aluno de Letras, Josemildes Farias contando com o apoio da direção e do Professor Rosilmar, do Departamento de Língua Portuguesa, organiza nas salas de aulas ociosas da tarde um cursinho tímido que se chamaria Pré-vestibular Interativo.

Era uma vez...

​Assim no curto prazo de um mês, o novo projeto teria de passar pelo processo de divulgação a fim de que realmente pudesse acontecer. Sem verbas, alguns cartazes foram produzidos e, na surdina da noite, Josemildes, juntamente com Sávio Maia, também do curso de  Letras, Paulo Henrique Costa, aluno de História da UECE e de Arquitetura da UNIFOR, Márcio Clébio Fonseca da Enfermagem da UVA, saíram a pregar cartazes pelos pontos de ônibus da cidade.

​Organizam-se horários, contratam-se professores, preparam-se apostilas, tudo muito simples. Computador naquela época era algo que só quem tinha era o diretor da centro, e para nós, alunos, era um sonho de consumo distante. Td”s e panfletos eram tudo na cola e na xerox do CH (Centro de Humanidades)… Mas, com muito carinho e suor o projeto começou a se desenrolar…

Era uma vez...

Até que somos informados de que na cidade já existia um curso com o mesmo nome, e imagine só a aflição, cartazes feitos, alunos matriculados e nosso projeto estava sem nome. Como na época era moda os nomes de cursinhos terminarem com vest, e depois de muitas propostas envolvendo quase Deus e o mundo, chegou-se a EFIVEST, EFICIÊNCIA VESTIBULARES

​Em agosto, quatro turmas de 45 alunos foram preenchidas, embora ainda se deixasse um pouco a desejar. Com quatro semanas, essas turmas se reduziram para apenas uma pequena sala. Lágrimas aconteceram, um pequeno fracasso logo no início, e o que fazer? Continuar trabalhando foi o que foi decidido. Naquela época, entra na história Karen Vasconcelos, aluna de Pedagogia da UFC, e assim alicerces são fortalecidos. O trabalho foi intensificado, lembrando que só funcionávamos no turno da tarde, que para muitos não é uma boa opção de horário de estudos.

Era uma vez...

​Karen participou do projeto efetivamente durante um semestre, até que a Universidade exigiu que alguém da própria instituição assumisse a direção, juntamente com o Josemildes, e com a simplicidade do seu jeito de ser, surge Keene Vasconcelos, aluna de Serviço Social e Psicologia da UNIFOR.

 

Naquela época, toda a estrutura física e organizacional da coordenação do cursinho se resumia a mesa de Dona Zenaide – secretária do Departamento de Língua Portuguesa, a quem até hoje ainda devemos muitos favores. Mas espaço na UECE não faltava. Debaixo das mangueiras era onde sonhávamos com as Noites do Oscar, com os simulados… enfim, com tudo o que um cursinho haveria de ter…

​Vendo então que o espaço da cantina estava desabitado, fizemos da pia de lavar uma mesa, das prateleiras estantes para TD’s e na maior felicidade do mundo saímos colhendo no depósito mesas e cadeiras quebradas para a nossa tão sonhada sala. Tínhamos agora uma sala de verdade, era um cursinho de vergonha, embora a porta da coordenação fosse aquela que se abre no meio, comum no interior para evitar que as galinhas entrem, e nunca colocávamos nada na mesa, porque a torneira da pia sempre pingava.

​O Cursinho ia tomando as suas devidas dimensões. Até entrevistas em telejornais estávamos dando, realmente parecíamos gente importante. No ano de 2000, preenchemos todas as salas do Centro de Humanidades, com setecentos alunos, um recorde único. É importante ressaltar que a Universidade à tarde antes do cursinho, era praticamente deserta. Só o Núcleo de Línguas era que funcionava, apesar dos pouquíssimos alunos.

​Vendo o sucesso do nosso trabalho e a nossa determinação, a UECE nos presenteia com uma sala novinha que até ar condicionado tinha! Éramos tão pobrezinhos…

​Com isso, dois anos se passaram, fomos reconhecidos perante alguns, odiados por outros até que houve a necessidade de organizar aulas nos outros horários, e dentro de um mês, constrói-se a ORGANIZAÇÃO, uma pequena sede no Montese. Com apenas duas salas e pequeno espaço, os alunos passavam o intervalo na rua ao lado, já que não não havia espaço no corredor do prédio.

​Já no terceiro ano, em 1º de julho de 2001, o Cursinho da UECE passa a ser chamado de O CURSINHO DOS ALUNOS DA UECE. Deixa a estrutura física da universidade, dando assim oportunidade para que novos projetos pudessem surgir. É… e depois da gente, veio o Fortevest (já extinto), Pré-vest (também extinto) e o Uecevest….

​O engraçado é  que não surgem mais cursinhos com VEST no final… mas é uma honra saber que os projetos que surgiram na UECE quiseram de alguma maneira nos homenagear!!!

Era uma vez...

E assim, com o tempo, a nossa história foi acontecendo, e o nosso sonho hoje é apenas sonhar com você!

Nossos Agradecimentos:

Professor Moraes  (João Nogueira Mota)

(Diretor da época do Centro de Humanidades);              

Dona Madalena (Secretária do Centro);

Dona Zenaide (Secretária do Departamento de Língua Portuguesa);

e principalmente a Erivaldo Teixeira (Fundador do extinto PVA – Pré-vestibular Alternativo) e aluno do Curso de Geografia da UECE.

Um programa da rádio, realizado na época:

Veja alguns eventos que aconteceram na época:

(Clique na imagem e veja mais fotos…)

AULA INAUGURAL:

Era uma vez...

1º NOITE DO OSCAR:

Universidade Estadual do Ceará – Centro de Humanidades

Era uma vez...

2º NOITE DO OSCAR:

Universidade Estadual do Ceará – Centro de Humanidades

Era uma vez...

3º NOITE DO OSCAR:

Universidade Estadual do Ceará – Centro de Humanidades

Era uma vez...

4º NOITE DO OSCAR:

Universidade Estadual do Ceará – campus do Itaperi

Era uma vez...

5º NOITE DO OSCAR:

Boate na Praia de Iracema

Era uma vez...

 

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